sábado, 13 de março de 2010

Vaticano reconhece 3 mil casos de pedofilia dentro da Igreja


The City Rome

A medida que surgem novos detalhes sobre abusos sexuais de crianças por religiosos na Arquidiocese de Munique,então liderada Josph Ratzinger. o Vaticano veio a publico defender o Papa Bento XVI neste sabado dia 13 de março de 2010 contra que chamou uma campanha agressiva contra a Alemanha.Ao mesmo tempo, um alto funcionario do Vaticano que supervisiona investigações internas reconheceu que 3 mil casos de suspeita de abusos sexuais nos ultimos 8 anos foram elevados a sua atenção na decada passada,dos 20% foram julgados em cortes da Santa Sé.

Em uma franca conversa a uma revista ao jornal "AVVENIRE"(Confratenização dos Bispos Italianos) o Mosenhor Charles J. Scicluna, promotor da congregação para a doutrina em fé, a mais antiga das noves comissoes da curia Romana,classificou abuso "falsas e caluniosas" as acusaçoes de que o Papa Bento XVI encobriu os casos de pedofilia dentro da igreja quatros anos antes de se tornar pontifice, quando era prefeito do escritorio do Vaticano.

Por outro lado, o Mosenhor Charles J. Scicluna reconheceu 3 mil denunciais de abusos a menores na ultima decada,80% ocorreu no ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.Segundo ainda o Mosenhor Charles J. Scicluna 300 padres foram acusados de pedofilias nos ultimos nove anos.Os epsodios envolvem religiosos e sacerdotes em casos ocorridos em 50 anos.

"Pode ser que no passado, talvez por um sentimento de defesa do bom nome da instituição, alguns bispos tenham sido demasiado indulgentes para com estes tristíssimos fenómenos. Mas no plano dos princípios a condenação destes delitos sempre foi firme e inequívoca", disse o prelado, segundo o qual já em 1922 o Papa Pio XI elaborou um documento, "Crimen Sollicitationis", sobre o problema.Depois, em 1962, durante o pontificado de João XXIII, o Santo Ofício tratou de fazer uma nova edição daquele texto para os padres do Concílio Vaticano II, mas apenas se tiraram 2.000 exemplares, pelo que a sua distribuição generalizada foi adiada sine die, explicou Scicluna.Tratava-se de normas a seguir nos casos de solicitação de sexo na altura das confissões e de outros delitos mais graves, como o abuso sexual de menores, pois já há mais de 80 anos havia a consciência de que este problema existia. Só que se foi sempre procurando que não transparecesse para fora dos muros da Igreja."À Igreja não agrada a justiça espectáculo", declarou o promotor de justiça, que considerou "falsa e caluniosa" a acusação de que o cardeal Josef Ratzinger, quando prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, foi o responsável objectivo por uma política de ocultação de factos desta índole."Só a partir de 2001 é que o delito de pedofilia voltou à nossa competência exclusiva. E desde aí o cardeal Ratzinger demonstrou sabedoria e firmeza na gestão de tais caos", afirmou o entrevistado, segundo o qual o actual Papa tem demonstrado "grande coragem ao enfrentar alguns casos muito difíceis e espinhosos."Acusar o Pontífice de ocultamento é falso e calunioso", insistiu monsenhor Scicluna, em cujo entender "nos últimos anos, graças a Deus, o fenómeno diminuiu muito", só se estando a falar dele porque estão a ser tratados casos que já se passaram há uma série de anos.De 2007 a 2009, a média anual de casos apresentados à Congregação é de 250, com "muitos países a assinalarem apenas um ou dois casos", mas cresce a diversidade e o número de países onde eles ocorrem.

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