domingo, 30 de maio de 2010

"A direita encontrou seu candidato" Editorial revista carta maior

“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.

“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).

As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.

Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.

Há método na aparente loucura do pré-candidato do PSDB. O fato de ter repetido as acusações levianas contra o governo de um país vizinho – e amigo, sim – do Brasil mostra que Serra acredita que pode ganhar votos com elas. Trata-se de um comportamento que revela traços interessantes da personalidade do pré-candidato e da estratégia de sua candidatura. Em primeiro lugar, mostra uma curiosa seletividade geográfica: em sua diatribe contra governos latino-americanos, Serra esqueceu de acusar a Colômbia como “cúmplice do narcotráfico”. Esquecimento, na verdade, que expõe mais ainda o caráter leviano da estratégia. Trata-se, simplesmente, de atacar governos considerados “amigos” do governo brasileiro.

Em segundo lugar, mostra uma postura irresponsável do pré-candidato, tomando a palavra aí em seu sentido literal, a saber, aquele que não responde por seus atos. Antes de apontar o dedo acusador para o governo de um país vizinho, Serra poderia visitar algumas ruas localizadas no centro velho de São Paulo que foram tomadas por traficantes e dependentes de drogas. Serra já ouviu falar da Cracolândia? Junto com a administração Kassab, um governo amigo como gosta de dizer, fez alguma coisa para resolver o problema? Imagine, Sr. Serra, 200 pessoas sob o efeito do crack gritando sob a sua janela, numa madrugada interminável … Surreal? Na Cracolância é normal. E isso ocorre na sua cidade, não na Bolívia. Ocorre na capital do Estado onde o senhor foi eleito para governar e trabalhar para resolver, entre outros, esse tipo de problema. Mas é mais fácil, claro, acusar outro país pelo problema, ainda mais se esse outro país for governado por um índio.

E aí aparece o terceiro e mais perverso traço da estratégia de Serra: um racismo mal dissimulado. Quem decide apostar na estratégia do vale-tudo para ganhar um voto não hesita em dialogar com toda sorte de preconceito existente em nossa sociedade. Acusar o governo de Evo Morales de ser cúmplice do tráfico, além de ignorar criminosamente os esforços feitos atualmente pelo governo boliviano para combater o tráfico, aposta na força do preconceito contra Evo Morales, que já se manifestou várias vezes na imprensa brasileira por ocasião das disputas envolvendo o gás boliviano. Apostando neste imaginário perverso, acusar um índio boliviano de ser cúmplice do tráfico de drogas parece ser “mais negócio” do que acusar um branco de classe média que sabe usar boas gravatas. Alguém com Álvaro Uribe, por exemplo…

E, em quarto, mas não menos importante lugar, as declarações do pré-candidato tucano indicam um retrocesso de proporções gigantescas na política externa brasileira, caso fosse eleito presidente da República. Mais uma vez aqui, há método na loucura tucana. Não é por acaso que essas declarações surgem no exato momento em que o Brasil desponta como um ator de peso na política global, defendendo o caminho do diálogo e da negociação ao invés da via das armas, da destruição e da morte. Como assinala José Luís Fiori em artigo publicado nesta página:

A mensagem foi clara: o Brasil quer ser uma potencia global e usará sua influência para ajudar a moldar o mundo, além de suas fronteiras. E o sucesso do Acordo já consagrou uma nova posição de autonomia do Brasil, com relação aos Estados Unidos, Inglaterra e França (…) O jornal O Globo foi quem acertou em cheio, ao prever – com perfeita lucidez – na véspera do Acordo, que o sucesso da mediação do presidente Lula com o Irã projetaria o Brasil, definitivamente, no cenário mundial. O que de fato aconteceu, estabelecendo uma descontinuidade definitiva com relação à política externa do governo FHC, que foi, ao mesmo tempo, provinciana e deslumbrada, e submissa aos juízos e decisões estratégicas das grandes potências.

As últimas linhas do texto de Fiori resumem o que está por trás da estratégia de Serra de chamar o Mercosul de “farsa”, de acusar o governo da Bolívia de cumplicidade com o tráfico, de criticar a iniciativa do governo brasileiro em ajudar a evitar uma nova guerra no Oriente Médio. Curiosa e tristemente, essa estratégia, entre outros lamentáveis problemas, sofre de um atraso histórico dramático. Para azar de Serra e sorte do Brasil e do mundo, a doutrina Bush chegou ao fim. No dia 27 de maio, o governo dos EUA anunciou sua nova doutrina de segurança nacional que abandonou o conceito de “guerra preventiva” como elemento definidor da estratégia da política externa norte-americana. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisar ao pré-candidato tucano das
mudanças que estão em curso no mundo, especialmente do final da era Bush. Mas se ele decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Negociações políticas estão na reta final"

O governador Orlando Pessuti não foi à Brasília, onde iria encontrar com o presidente Lula, conforme o prometido, problemas nas agendas impediram o diálogo entre os dois. Mas o encontro, que garante as negociações políticas para as eleições de 2010, está programado para semana que vem, é o que explica o deputado federal e secretário nacional de Comunicação, André Vargas (PT-PR). Segundo Vargas na próxima semana será feito o desdobramento, os acertos finais para as eleições deste ano. “Nós teremos ai nesta semana ou na próxima o desdobramento, eu não tenho dúvida, o Pessuti deve falar com o presidente Lula, na semana que vem e o Osmar Dias deve conversar com os nossos partidários nesta semana”, informou. Para o secretário de Comunicação do PT, ainda há um processo de negociação em curso, para que haja uma aliança entre o PT, PMDB e PDT, para fazer a disputa política no Estado do Paraná. “O PSDB já fez uma aliança com o PP, indicando o Ricardo Barros, para vaga para o Senado. Enfim lideranças que estavam até o presente momento com o presidente Lula e que agora fizeram uma aliança com o Beto Richa, que é nosso adversário local, mas isso não impede que façamos uma aliança com Osmar Dias”, alegou.
Blog Andre Vargas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Ghost Busters"


Dizem por ai que a policia militar do Paraná, é muito eficiente principalmente os policiais da cidade de Ibiporã, os praças estão melhor que os caça fantasmas , estão prendendo até "Almas Peladas", . . . segundo relato dos policiais publicados na imprensa local . . . eita lambança .. ..

"Dilma cresce e ultrapassa Serra"


A pré-candidata do PT à Presidência tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada


A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresce e já lidera a preferência para as eleições presidenciais deste ano, tanto no primeiro como no segundo turno.

Segundo pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada na noite de sábado (15) pelo canal de televisão Band, Dilma tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada, com um aumento de nove pontos percentuais em relação ao levantamento de janeiro.

José Serra, pré-candidato do PSDB, caiu três pontos percentuais e está agora com 35%. Marina Silva, do PV, se manteve no patamar de 8%. Os indecisos representam 11%, e os votos brancos e nulos estão em 8%.

No cenário de segundo turno, Dilma superaria Serra por 40% a 38%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados tanto na simulação de primeiro turno como na de segundo turno.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde aos pesquisadores em quem votar, Dilma também é indicada como a melhor opção dos eleitores. Ela aparece com 19% das intenções de voto, e o adversário tucano, com 15%.

Os eleitores dos estados do Nordeste preferem Dilma, onde tem a maior aprovação: 45%. Na divisão de gêneros, a pré-candidata do PT tem mais aprovação entre os homens brasileiros, com 42% dos votos, e 34% são das mulheres. Para Serra, o cenário é mais equilibrado: 35% dos seus votos são de mulheres e 34% de homens.

O Vox Populi consultou 2.000 eleitores em 117 cidades de 23 estados e o Distrito Federal. Os dados foram levantados entre os dias 8 e 13 maio. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 11.266/2010.

Fonte: Site PT Nacional

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Cartões de Crédito"

O presidente da Subcomissão dos Cartões de Crédito, deputado federal André Vargas, juntamente com os deputados Leonardo Cunha e Virgílio Guimarães, estiveram na manhã de hoje, 12/05, com o diretor de Política Monetária do Banco Central do Brasil, Aldo Luiz Mendes, onde discutiram o Relatório sobre a Indústria de Cartões, elaborado pelo Banco Central, juntamente com Secretaria de Direito Econômico e a Secretaria de Acompanhamento Econômico, divulgado na última sexta-feira, 07/05.

Segundo André Vargas, o objetivo do relatório é identificar falhas no mercado, decorrentes de estrutura e prática para servir de referência para promover mudanças no sistema. “É preciso promover mudanças que beneficiem o consumidor final. É o que temos tentado por meio da Subcomissão e nosso trabalho já tem dado resultado, pois a partir de 1º de julho ocorrerá a unificação das maquininhas”, destacou Vargas.

O deputado ressalta ainda que é preciso promover a concorrência fazendo com que as operadoras disputem o lojista, baixando as tarifas e as taxas de juros, promovendo o crescimento deste tipo de pagamento. “É o mais seguro em todos os sentidos, pois evita que a pessoa ande com dinheiro, promove justiça fiscal e evita a inadimplência”, defende.

Quanto à autorregulação do mercado, conforme proposta apresentada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, o deputado ressalta que ela é importante, mas que é preciso definir limites para esta regulação, assim como é preciso discutir quais seriam as mudanças necessárias na lei. “a lei dos cheques tem mais de 30 anos e quanta coisa mudou neste período?”, questiona.

O representante do Banco Central também afirmou ser favorável, desde que seja supervisionado por algum órgão do Estado. “É preciso critérios objetivos por parte das operadoras que beneficiem o usuário final. Não dá para ficar só na intenção, tem que discutir com o Governo e tem que pensar no lojista e principalmente, no consumidor, pois os cartões são um dos setores que mais recebem reclamações nos órgãos de defesa do consumidor”, defende André.

Segundo o estudo do Banco Central, a quantidade de transações com cartão vem crescendo consistentemente desde 2002, passando de 275 milhões no primeiro trimestre daquele ano para 2 bilhões no quarto trimestre de 2007. O estoque de cartões de crédito e de débito ativos no Brasil no quarto trimestre de 2007 foi de 66,6 milhões e 52,3 milhões, respectivamente. As duas maiores bandeiras, Visa e MasterCard, respondem, juntas, por mais de 90% dos cartões ativos (crédito e débito). O estudo teve início em 2007 e foi divulgado na semana passada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Defesa Civil Londrina "Cadastro de Voluntários"

Conheça a lei de trabalho volutario que segue abaixo. Ser volutario é ser cidadão!


LEI DO VOLUNTARIADO, nº9608, de 18/02/98
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único: O serviço voluntário não gera vínculo empregatício nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 2º - O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições do seu serviço.
Art. 3º - O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único: As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Art. 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 117 da Independência e 110 da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Paiva
TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO
Declaro ser maior de idade (18 anos ou mais) e que estou ciente e aceito os termos da Lei do Serviço Voluntário, nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, serviço esse que não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.


Cadastramento no site da COHAB-LONDRINA (http://www.cohabld.com.br/199cadaviso.asp)

SEJA TAMBEM UM VOLUTARIO DA DEFESA CIVIL. UM JESTO CONCRETO DE AMOR AO PROXIMO.

domingo, 2 de maio de 2010

"O hino da seleção canarinho"

Quero compartilhar com vocês a letra de uma musica alusiva a nossa seleção brasileira de futebol, escrita e interpretada por homens livres e de bons costumes . . ., ouçam e repassem, ajude a criar essa corrente . . .espero que apreciem . . .

"Sortudo de Cambé"

Em Cambé um sortudo acertou os 15 números da Lotofacil concurso 0526 sorteado no dia 29/04, e faturou 348.184,93, outros três apostadores tambem faturaram a bolada . . .eita inveja danada . . .rsss

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