Lendo agora o blog Historicizando, vejo esta matéria que comparto com vocês . . .
O deputado federal André Vargas (PT – PR) afirmou que a posição do atual prefeito Barbosa Neto pela mudança do terreno do Teatro Municipal é uma espécie de “puxada de tapete” na população londrinense. “Em nenhum momento, desde a eleição, ele falou de sua intenção de trocar o terreno nem mencionou qualquer crítica ao projeto do Teatro no Marco Zero. Por que fazê-lo justo agora, quando estamos prestes a liberar recursos do governo federal para iniciar a obra? Por que escondeu o jogo o tempo todo?”, questiona.
Para o deputado, a troca não se sustenta sob nenhum ponto de vista. O atual projeto, segundo ele, está estrategicamente localizado, com acesso fácil para todas as regiões de Londrina, tanto com carro próprio quanto com transporte coletivo. Teria a função de revitalizar o Centro histórico e a região Leste. “Como fica a população dessas regiões diante da ‘surpresa’ do prefeito? Tinha morador e comerciante já fazendo planos para investir em suas propriedades. E outra: levar o Teatro para o Jardim Botânico é privilegiar uma região supervalorizada, é levar infra-estrutura para onde ela já existe. Sinaliza que vai governar para os ricos em detrimento da população que mais precisa de investimento público”.
André diz que a articulação do Teatro com o empreendimento Marco Zero é desejada. “Um impulsiona o outro, sem que o Teatro deixe de ser público, aberto a todos”. Ele lembra também que a localização da obra junto ao empreendimento é bastante vantajosa. “O município ficou com a parte mais nobre do terreno, circundada pela Via Expressa e a futura avenida que vai se ligar a Estrada dos Pioneiros até e Universidade Tecnológica Federal”.
O que preocupa o deputado de modo mais emergencial são os recursos federais provisionados para o Teatro. “A mudança no projeto é perigosíssima. Podemos voltar à estaca zero. Se essa história persistir, corremos desde já o risco de perder R$ 6,5 mi em investimento. Sem falar do desperdício de recursos públicos aplicados em projetos até o momento”.
Por fim, o deputado questiona: “Diante de tantos pontos obscuros é o caso de questionar se o prefeito tem de fato vontade de fazer o Teatro Municipal”.
