"Agora vai . . ."

A primeira etapa das obras de transposição da PR-445 devem ser entregues neste sábado (6), com a liberação do tráfego na rodovia. O prazo final para entrega da obra, inicialmente previsto para outubro passado, foi prorrogado e venceria em 15 de março, mas a estiagem ajudou e a conclusão pôde ser antecipada em dez dias.
Com a liberação da rodovia neste domingo, a Visatec – empresa responsável pela execução da transposição –, deverá interditar as marginais para o início das obras de construção das alças de ligação do viaduto com a PR-445. Essa etapa do projeto deverá demorar 90 dias para ficar pronta.
Nesse período, mudanças no tráfego deverão ser feitas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) para permitir o acesso de veículos à Unopar e Faculdade Pitágoras.
O Ippul ainda estuda as alterações a serem feitas no local que também devem ser discutidas com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Mas o arquiteto do instituto, Hirak Ohara, adiantou que os alunos da Unopar e da Faculdade Pitágoras terão de seguir pela Avenida Madre Leonia Milito até a rotatória que fica atrás do shopping para ter acesso às instituições. Para os funcionários do setor administrativo dos dois estabelecimentos de ensino e da Reifor, o acesso deverá ser pela marginal, que durante o período em que durarem as obras terá mão dupla. Já para o hotel e o Catuaí Shopping Center, o Ippul espera conseguir reabrir um acesso que está inativo. “Ainda temos que conversar com o DER. Queremos mexer o menos possível, mas não vai dar para interditar [a marginal] neste final de semana. Será preciso mais prazo porque temos de colocar placas de sinalização”, disse. Última etapa
A terceira e última fase do projeto de transposição deverá ser a mais trabalhosa porque depende da retirada das adutoras da Sanepar que passam pela Avenida Ayrton Senna. Etapa que só será concluída no segundo semestre, conforme previsão da Visatec.
Segundo a Sanepar, a Prefeitura está fazendo um estudo, juntamente com um topógrafo da companhia de abastecimento, para identificar um novo local para as adutoras. A remoção será feita pela Visatec e a Sanepar fornecerá o material. “As adutoras passam no meio da Avenida Ayrton Senna e essa é uma obra que envolve aterro, então tem que começar no período de seca. A parte da Sanepar é a mais complicada porque tem que remover as adutoras”, disse o diretor-proprietário da Visatec, Faiçal Jannani Júnior. “Precisamos ver em que nível essas adutoras vão ficar porque a partir desse nível é que vamos fazer a complementação da Ayrton Senna até a Unopar. A Sanepar ficou de passar essas informações ainda nesta semana”, afirmou o secretário municipal de Obras, Marcelo Teodoro.
Se o projeto da Sanepar apontar como melhor local para as adutoras áreas particulares, o Município terá que cuidar dos procedimentos burocráticos.